25 de ago. de 2016

Chia, quinoa, goji berry: eles são mesmo "super alimentos"?


Da perda de peso até a prevenção do câncer, a lista de efeitos associados aos chamados "super alimentos" em blogs e artigos na internet é impressionante.

Mas será que esses resultados são baseados na realidade? É justamente isso que um artigo na revista New Scientist, especializada em ciências, tenta responder na edição desta semana.

O termo "super alimento" é usado para descrever produtos muito ricos em nutrientes e considerados especialmente benéficos para a saúde. Não se trata, no entanto, de uma definição científica, mas de uma nomenclatura mais bem empregada para fins comerciais.

Em 2007, a União Europeia proibiu o uso do termo em embalagens de alimentos, a não ser que houvesse uma referência a uma propriedade específica fundamentada em estudos de qualidade.

Independentemente disso, a paixão pelos super alimentos segue ganhando adeptos.

Segundo a New Scientist, em uma pesquisa recente feita no Reino Unido com mil pessoas, 61% admitiram ter comprado produtos por considerá-los como "super alimentos". A publicação britânica decidiu, portanto, investigar que tipo de prova científica existe sobre os benefícios de alguns dos mais populares.

Uma dica? "Os super alimentos são um truque mercadológico", disse à revista a nutricionista Duane Mellor, da Universidade de Canberra, na Austrália.

A BBC Brasil preparou uma seleção de alguns dos super alimentos investigados pela New Scientist.



1. Goji Berry


Os frutos vêm de uma planta originária da China, onde são utilizadas na medicina tradicional, que considera que eles fortalecem o sistema imunológico, estimulam a libido e protegem contra doenças cardiovasculares e câncer.

A New Scientist ressalta, no entanto, que não podemos esquecer que a medicina chinesa também valoriza o pó dos chifres de rinocerontes.

A verdade é que há poucos estudos sobre as propriedades das goji berries. A maioria das pesquisas existentes se baseiam apenas em um dos componentes dos frutos, os chamados Polissacarídeos do Lycium barbarum (PLB).

"Mas há razões para ser cético", diz a revista britânica. "Poucos estudos definem exatamente o que são os PLB e não há pesquisas mostrando os efeitos em seres humanos".

Outra afirmação em torno da goji berry é a de que elas contêm altos níveis de zeaxantina, um pigmento relacionado à prevenção de doenças degenerativas da visão associadas à velhice.

"Outros alimentos têm o mesmo efeito e são mais baratos. Se quer consumir zeaxantina, pode encontrá-la no espinafre, repolho ou pimentões amarelos", disse Catherine Collins, nutricionista do Hospital St. George, em Londres.

Sobre a vitamina C, as goji berries contêm níveis mais elevados que os mirtilos, mas é possível obter a mesma quantidade em limões ou morangos.

Veredito: simplesmente um fruto.


2. Quinoa


Alguns estudos já mostraram que substituir cereais por quinoa pode ajudar a reduzir o colesterol e ajudar na perda de peso.

Mas, segundo a New Scientist, o número de participantes nesses estudos é tão reduzido que não é possível extrair conclusões sólidas.

Uma das pesquisas, por exemplo, foi conduzida pelo departamento de nutrição da Universidade de São Paulo com apenas 35 mulheres.

Os benefícios da quinoa citados acima são atribuídos a substâncias chamadas saponinas, que atuariam na alteração da permeabilidade do intestino.

Mas ao lavar a quinoa antes do consumo, como se costuma fazer, as saponinas são eliminadas, junto com seus benefícios.

O nutricionista Thomas Simnadis, da Universidade e Wollongong, na Austrália, disse à New Scientist que não sabemos muito sobre as propriedades da quinoa.

Veredito: coma se você gosta, mas não pelos benefícios para a saúde.


3. Mirtilos



Os mirtilos são frequentemente apreciados pela capacidade de reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Um estudo do departamento de nutrição da Universidade de East Anglia de 2012, feito com 93 mil mulheres, mostrou que as participantes que consumiram três ou mais porções de mirtilos e frutas por semana corriam 32% menos riscos de sofrer um ataque cardíaco do que aquelas que ingeriram essas frutas apenas uma vez ao mês.

Segundo a New Scientist, as "provas são promissoras".

Esses benefícios podem ser atribuídos a compostos chamados de antocianinas, da família dos flavonóides.

De acordo com Gordon McDougall, do Instituto James Hutton, em Dundee, no Reino Unido, apenas uma proporção pequena destes compostos entra na corrente sanguínea.

Não se sabe se são outras substâncias, produtos da decomposição de antocianinas que carregam os benefícios ou se antocianinas atuam melhor no escossistema de micróbios no nosso intestino.

Veredito: super, mas não melhor que outras frutas.


4. Chocolate amargo


O benefício potencial mais citado do chocolate se relaciona aos chamados flavonóis, compostos encontrados no cacau.

Estudos em colônias celulares e em roedores já mostraram que os flavonóis do cacau aumentam a produção de ácido nítrico, um precursor do óxido nítrico, que regula a pressão sanguínea.

Mas a New Scientist ressalta que os estudos em humanos encontraram resultados contraditórios.

Uma revisão de vários estudos realizada em 2012 por cientistas australianos concluiu que o chocolate rico em flavonóis, o mais escuro e amargo, pode reduzir ligeiramente a pressão, pelo menos no curto prazo.

Mas é necessário realizar mais estudos para determinar se esse impacto é duradouro.

E os efeitos promissores devem ser equilibrados com o fato de que a maiorira dos fabricantes mistura o cacau a grandes quantidades de açúcares e gorduras.

Veredito: tudo bem consumir ocasionalmente, mas não se justifica ingeri-lo em grandes quantidades pelos potenciais benefícios.



5. Sementes da Chia













Os maias usavam as sementes de chia para fazer desde farinha até chá. É um dos super alimentos que mais está na moda e é possível afirmar que é uma grande fonte de ômega 3, os ácidos graxos que, acredita-se, reduzem o risco de doenças cardiovasculares e depressão.

Cada cem gramas de sementes de chia contêm aproximadamente 17 gramas de ômega 3. Uma porção de salmão do Atlântico, por exemplo, carrega cerca de 2,2 gramas da substância.

Mas diferentemente do salmão, ao ácidos graxos das sementes de chia estão em forma de ácido alfalinolênico (ALA) que o organismo converte em outros ácidos: o ácido icosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA) para obter benefícios cardiovasculares.

E esta conversão tem uma eficiência de apenas 10%, portanto a quantidade de EPA e DHA para cada 100 gramas de chia é de 1,7 grama - menor que o caso do salmão.

Para obter ácidos graxos ômega 3, recomenda-se moer as sementes.

Veredito: boas, mas alguns pescados são mais ricos em ácidos graxos ômega 3.



Fonte: Saúde - iG @ http://saude.ig.com.br/2016-08-08/chia-quinoa-goji-berry-eles-sao-mesmo-super-alimentos.html
Açúcares: como intoxicamos as crianças sem saber
Cientistas alertam para o perigo das bebidas açucaradas e produtos industrializados




Tudo começa com os cereais industrializados, os biscoitos ou os bolinhos no café da manhã e o sanduíche com suco em caixinha que colocamos na mochila para a hora do recreio. A que se somam uma lata de refrigerante, milk-shakes, algum pão-doce industrializado para o lanche e, às vezes, pizza, salsichas, hambúrgueres com seus molhos, conservas ou qualquer outro produto industrializado que nos permita resolver o problema do jantar rapidamente. A pressa faz com que não prestemos atenção na quantidade de açúcar adicionado que introduzimos sem necessidade na dieta das crianças, colocando a sua saúde em risco. Não se trata apenas de cáries ou obesidade, mas também das doenças derivadas que –segundo a comunidade científica— darão origem à primeira geração de jovens com expectativa de vida inferior à de seus pais por causa dos maus hábitos alimentares.

“O problema que temos, no caso da Espanha, é a falta de uma consciência crítica e do hábito de ler e interpretar os rótulos dos produtos. Associamos o açúcar àquele que se come de colherada, mas não percebemos que existe um outro açúcar perigoso que está oculto e dissimulado. Até mesmo os produtos cujos rótulos informam serem ‘sem adição de açúcar’ são enganosos, pois, ao analisarmos a sua composição, vemos que isso não é verdade. É impossível que um suco em caixa não contenha algum tipo de adoçante. A legislação sobre os rótulos deveria ser mais rígida, obrigando as empresas a declararem as quantidades presentes desses componentes e o risco que representam para a saúde”, afirma a médica María Ballesteros, membro da Sociedade Espanhola de Endocrinologia e Nutrição (SEEN). E acrescenta: “Com esses maus hábitos que introduzimos em nossos filhos, estamos colocando a sua saúde em risco. Existem tipos de obesidade muito nocivos que não possuem sinais muito evidentes: não se trata apenas de ganhar mais alguns quilos. Além da enorme taxa de obesidade infantil que conhecemos, os estudos já demonstraram que esses açúcares adicionados aumentam as possibilidades de a criança vir a sofrer de síndrome metabólica e doenças derivadas, como cardiopatia, hipertensão, diabetes e câncer, que irão diminuir a sua expectativa de vida”.

Sabemos, realmente, a quantas colheres de açúcar os produtos que consumimos equivalem? A resposta é negativa. Em muitos rótulos aparece apenas uma advertência genérica sobre a presença de sacarose, frutose, dextrose, mas não a sua quantidade exata. Algumas iniciativas –como este perfil no Instagram— indicam as equivalências, mas recomendam, de toda maneira, que sempre se analise o que vem escrito no rótulo. Uma colher de extrato de tomate para um hambúrguer, por exemplo, equivale a cinco colheres de açúcar, enquanto um refrigerante contém de 20 a 30.


Morte adoçada

A Associação Americana do Coração acaba de publicar na revista Circulation o estudo Added Sugars and Cardiovascular Disease Risk in Children, com a recomendação de se diminuir o consumo, pelas crianças, de açúcares adicionados –sólidos ou líquidos— para no máximo 25 gramas por dia, o que equivaleria a 100 calorias ou seis colherinhas de açúcar. A pesquisa, dirigida por Miriam Vos, especialista em nutrição e professora associada de pediatria na Escola Universitária de Medicina de Emory (Atlanta, Georgia), também aconselha a que se reduza o consumo de bebidas açucaradas a no máximo 230 ml por semana. Uma lata contém 330 ml.

Esses dados estão de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que lançou em 2015 uma orientação internacional no sentido de se diminuir a ingestão de “açúcares livres” (diferentes dos “intrínsecos” e saudáveis que encontramos de forma natural nas frutas e nas verduras) a algo entre 5% e 10% do total de calorias ingeridas. Eles confirmam, também, os alertas lançados pelo estudo publicado no ano passado que contabilizava mais de 180.000 mortes por ano decorrentes do consumo de bebidas açucaradas. Dentro do Estudo PREDIMED (Prevenção com Dieta Mediterrânea), uma equipe de pesquisadores espanhóis integrantes da rede CIBEROBN, do Instituto de Saúde Carlos III, acaba de publicar na revista Journal of Nutrition um relatório que aponta diretamente as bebidas açucaradas –incluindo as bebidas light e os sucos de fruta em caixa—como causas do aumento do risco de se sofrer de uma síndrome metabólica.

“Vivemos um contexto de conotações quase bélicas, em que se observam, de um lado, as empresas que têm interesses econômicos na indústria do açúcar e de produtos industrializados que nos forçam a consumir mais açúcar mesmo conhecendo as doenças metabólicas que podemos contrair no futuro. Do outro lado, temos os governos, com suas políticas de omissão, que não controlam nem legislam de modo a evitar esse consumo excessivo”, alerta Juan Revenga, biólogo, membro da Fundação Espanhola de Dietistas-Nutricionistas (FEDN) e professor de Ciências da Saúde da Universidade San Jorge.

Os cientistas têm lançado alertas e vêm demonstrando os perigos existentes nesses produtos, mas por que ninguém interfere ou controla o consumo dessa droga legalizada? Para Revenga, há uma razão bastante clara: dinheiro. “Quando os executivos dessas empresas se colocaram a questão de diminuir os componentes nocivos de seus produtos, constaram uma queda também de suas receitas. O que lhes interessa é dar ao consumidor aquilo que ele pede: mais açúcar, mais lucros. O cúmulo disso tudo é que existem acordos entre hospitais e laboratórios que recebem financiamento por parte de redes de fast-food, colégios que aceitam máquinas de vending em troca de as empresas lhe construírem uma quadra poliesportiva, ou, ainda, um caso mais irônico: o Plano Havisa (Hábitos de Vida Saudáveis), divulgado pelo governo e financiado por um grupo de empresas de produtos industrializados. O mais dolorido é que esses empresários e políticos não consomem esses produtos, pois sabem dos riscos neles embutidos, como se revela no livro Sal, açúcar, gordura – como a indústria alimentícia nos fisgou, de Michael Moss, vencedor do prêmio Pulitzer”, afirma Revenga, que já denunciou em seu blog vários casos dessa intoxicação açucarada e que faz uma analogia entre esse fenômeno e um suposto congresso de bombeiros financiado por piromaníacos.
Impostos contra o açúcar

O que as famílias podem fazer para evitar esse consumo excessivo de açúcar? Para os nutricionistas, há uma solução muito clara: comprar mais nos mercados locais e menos nas redes de supermercados. Os “alimentos silenciosos”, como frutas, verduras e peixes, não requerem um rótulo explicando a sua composição. Eles constituem a única maneira de evitar os compostos adicionados de forma dissimulada que encontramos nos produtos industrializados. “No consultório, deparo com mães que me dizem que dão apenas um suco em caixinha para o filho lanchar, na esperança de que ele seja saudável. Mas qual é a quantidade real de fruta que ele contém? Bem pouca. Não podemos deixar que nos enganem. A melhor maneira de consumir frutas é comendo-as ou por meio de sucos feitos em casa. Se a uma dieta equilibrada, com mais verduras, acrescentamos massa, legumes e arroz, já estamos fornecendo o açúcar de absorção lenta que garante o aporte de energia necessário para as crianças, e não os montes de açúcar contidos nesses produtos artificiais, que, além disso, trazem pouco conteúdo nutritivo”, explica María Jesús Pascual, pediatra do Hospital Nisa Pardo de Aravaca, de Madri.

No Brasil, a obesidade infantil é tema de preocupação. Segundo o IBGE, 15% das crianças com idade entre 5 e 9 anos têm obesidade e uma em cada três não são obesas, mas estão acima do peso recomendado pela OMS.  Alguns países, como México, França e Itália, impuseram impostos considerados elevados para os produtos açucarados, com o objetivo de diminuir o seu consumo. Dentro de dois anos, o Reino Unido adotará a mesma medida para as bebidas açucaradas. Na Espanha, esses impostos não existem --nem se mostram próximos disso-- dada a pressão da indústria alimentícia: o lobby do setor açucareiro é mais forte do que a pressão social e o compromisso político de se proteger a saúde das crianças.

Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/24/ciencia/1472034262_683898.html

24 de ago. de 2016

Nova língua, nova vida! 
Como integrar o aprendizado ao seu dia a dia

Com estas dicas você pode integrar o aprendizado do idioma ao seu dia a dia e ainda poupará tempo e nervos!


Não se desespere ao aprender um novo idioma!
Que tal integrar o aprendizado ao seu dia a dia em vez de apenas frequentar aulas e mergulhar em livros (o que também faz parte do processo)? Viva na língua em que você está aprendendo.

Isso vai tornar o processo de aprendizado muito mais eficiente.
Você não vai ter que investir tempo extra para sentar e estudar e, claro, as coisas vão ficar muito mais interessantes quando você estiver diretamente envolvido com atividades na língua aprendida. Sabemos que, às vezes, lições de livros não correspondem à realidade ou estão completamente desatualizadas.

Veja aqui algumas técnicas de tornar a nova língua parte de sua vida diária:
Use todas as possibilidades conhecidas para ter contato com o idioma


Assista a filmes e séries em idiomas diferentes. Se não existir dublagem na língua que você está aprendendo, coloque a legenda nessa língua.

Leia livros em outros idiomas.

Ouça audiolivros, programas de rádio on-line e podcasts (é até melhor do que ouvir música propriamente, porque lá você tem frases completas e muito mais informação).

Mas músicas também pode! Se você quer ouvir música, não siga o caminho tradicional de ouvir o que está na moda. Que tal voltar à infância e ouvir aquele tema da Disney que você tanto gostava na língua em que você está aprendendo? Ou escolher algumas músicas típicas do país e aprender ainda mais sobre a cultura local?

Outra forma de memorizar o vocabulário é cantando! Eu ainda consigo cantar “Hava Nagila”, uma música hebraica que eu aprendi com 7 anos de idade.



Quando você for ao museu ou a algum lugar turístico, escolha um guia de áudio no idioma que quer aprender.
Leia, leia e leia! Ler jornais e revistas na língua em questão vai ajudar muito a ter o contato diário com o idioma. Com a internet, é possível ver as páginas de todas as publicações mais importantes ao redor do mundo. Que tal ler sobre economia brasileira no The Guardian? Ou sobre futebol no Le Monde?

Use as armas que você tem à mão

    Coloque o seu celular, computador, laptop, aplicativos, Facebook e e-mail no idioma que está aprendendo. Pense: quantas vezes por dia você olha o seu telefone? Pois é, memorizar vai ser moleza!

Construa associações passivas

Colar lembretes em vários objetos da sua casa casa, usando os nomes no idioma que está aprendendo, isso ajuda muito na hora de fazer associações de uma forma totalmente passiva. A técnica é a mesma, memorizar naturalmente, quase sem esforço.

Lembre-se: anote não só o nome das coisas, mas também as ações associadas a elas. Por exemplo: Computer – turn on / turn off ou e-mail - send. E por aí vai.
Menos é mais

    Torne um hábito estudar um pouco todos os dias. É muito mais eficiente aprender 30 minutos por dia do que 3 horas em 1 dia a cada 3 semanas.


Una o útil ao agradável

    Use o seu tempo no transporte público, ou em filas, para aprender. Pode ser lendo os jornais on-line, usando o aplicativo Babbel, você escolhe! O tempo com certeza vai ser produtivo e passar muito mais rápido.
    Tem 5 minutinhos sobrando? Corra lá para a lista de vocabulário ou aquela música que ficou na cabeça. Repetição é a alma do aprendizado.


Ache um parceiro para conversar – mesmo que essa pessoa seja você!

    Se onde você mora não tiver nenhum falante nativo, achar alguém que também está tentando aprender o mesmo idioma ajuda bastante. Se ainda assim você não achar ninguém para falar nessa língua ou simplesmente não tiver tempo para encontros, tente participar de algum grupo do Facebook na língua em questão ou acesse algum fórum ou sala de bate-papo.

    Fale consigo mesmo. Pergunte-se: Como eu poderia falar isso em…? Mesmo se você não tiver ninguém para corrigí-lo, isso vai mostrar o que você definitivamente não sabe falar e qual vocabulário / estrutura gramatical você deveria estudar de novo.

    Tente também falar sobre ações simples dentro da sua cabeça, como quando for acender o forno ou ligar a luz, por exemplo. Desse jeito você também pode ver se está fazendo progresso, ou se precisa estudar mais.
    Comece a falar com os outros. Um passo de cada vez. Você pode começar a se comunicar no novo idioma, seja com um tweet em espanhol ou escrevendo no Facebook em francês… aproveite cada oportunidade de entrar em contato com a língua e se jogue!


Pratique seus hobbies na nova língua

Nós já falamos aqui sobre filmes, música, aplicativos, jogos…e os outros hobbies que você possa ter? Yoga? Natação? Se você mora em uma cidade grande, é provável que existam aulas nessa língua. Adora cozinhar? Pegue as receitas na internet!
Proscratinar….na sua nova língua

Se você adora dar aquela pausa no trabalho, ler uma tirinha engraçada ou assistir a um vídeo do youtube sobre cachorros mal-educados, que tal colocar tudo na nova língua? A internet tem de tudo!

Fonte: https://pt.babbel.com/pt/magazine/como-integrar-o-aprendizado-ao-seu-dia-a-dia?bsc=pormag-a34-integratelearning-tb&btp=default&utm_campaign=cd_porall_gpt_cbr_integratelearning&utm_medium=CON&utm_source=taboola&utm_term=virgula

Quantas calorias os atletas olímpicos perderam durante as provas?

A – maravilhosa! – Olimpíada do Rio terminou no último domingo e milhares de atletas competiram em suas melhores formas pelas arenas. Mas, para chegar até elas e sair com uma medalha de lá, eles percorreram um longo caminho. Além de disciplina e muito treino, os competidores seguem à risca dietas para aguentarem o ritmo pesado de treinos e campeonatos. Mas, já se perguntou quanto de energia e calorias eles gastam enquanto estão na prova?


O site Huffington Post conversou com o personal trainer Marko Damiani e fez as contas de calorias gastas em cinco modalidades olímpicas. Vale lembrar que o número varia bastante já que está diretamente ligado ao peso da pessoa.


1) Maratona
O queniano Eliud Kipchoge levou a medalha de ouro na Maratona masculina e completou os mais de 42km em duas horas e oito minutos. O último colocado, o árabe Methkal Abu Drais, terminou a prova em mais de duas horas e 46 minutos. Segundo os cálculos do profissional, o medalhista olímpico perdeu cerca de 2.339 calorias na competição.

2) Corrida dos 100m rasos
Para Usain Bolt, esta prova não dura nem 10 segundos. Só este tempo não é suficiente para calcular exatamente o número de calorias gastas, mas um estudo recente mostrou que fazer cinco treinos de alta intensidade de 30 segundos cada – o que dá dois minutos e meio de duração – queima uma média de 200 calorias por dia.

3) Natação
Dizem por aí que a lenda da natação, Michel Phelps, tem uma dieta com 12 mil calorias diárias. O número é imenso, mas bem razoável se considerar que ele perde mais de cinco mil calorias em seis horas de treino. Durante uma competição, em uma prova que dura menos de dois minutos, o americano chega a eliminar até 40 calorias.

4) Tiro com arco
Este esporte exige concentração e postura. Então, por isso, não seja dos que queimam mais calorias durante uma competição. Quatro minutos de ação faz o atleta perder, em média, apenas 25 calorias.

5) Taekwondo
Um atleta que pesa 63kg chega a perder 66 calorias em uma luta. Isto no tempo total da prova, que é dividida em três rounds de dois minutos cada.

Fonte: http://virgula.uol.com.br/saude/