Segundo avaliação da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), apesar dos altos teores, consumo moderado não é prejudicial à saúde
Os ovos de Páscoa estão mais caros em São Paulo - alta 10% em relação ao ano passado, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) -, e com índices altos de açúcar e gordura. Segundo avaliação da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), a maioria dos produtos contém alto teor de gordura e açúcar, embora nada que seja prejudicial à saúde em doses normais ou se for consumido moderadamente.
Os 30 ovos testados (13 infantis e 17 para o mercado adulto) têm altos teores de açúcar, independentemente da faixa etária a que se destinam (a entidade considerou aceitável até 20% do valor diário recomendado por porção). "Não queremos fazer terrorismo e dizer ‘não comam’, mas recomendamos bom senso e moderação para adultos e crianças", afirma Ana Luisa Ariolli, supervisora institucional da Pro Teste.
Dentre todos os ovos de páscoa (inclusive os infantis), apenas o Sonho de Valsa - que não é destinado diretamente ao público infantil - pode ser consumido de maneira moderada por crianças a partir de quatro anos. Todos os demais têm teor elevado de gordura. Além disso, o Kopenhagen ao Leite de 900g e o Top Milk chocolate ao leite de 150g (da Top Cau) não são indicados nem para adultos.
Uma porção de 25g deles ultrapassa os 20% de limite diário de consumo de açúcar e de gordura recomendados. Kopenhagen, Kraft Foods Brasil (Lacta), Arcor, Garoto e Ferrero do Brasil e Nestlé informam seus produtos são produzidos de acordo com rígidos e avançados critérios de segurança alimentar e qualidade. Ipem fiscaliza A operação Chocolate do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) verificou 79 lotes de ovos de Páscoa,chocolates, bombons, trufas e colombas e 3 lotes continham menos quantidade do que o declarado na capital e no interior. Em São Paulo foram 30 lotes e nenhum apresentou erros na quantidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário