30 de mai. de 2007

Saúde - Coração fora de ritmo!!!






Arritmias são mais comuns do que se imagina e, embora não apresentem grandes riscos na maioria dos casos, precisam ser cuidadosamente investigadas, principalmente por quem tem doenças cardíacas.

Quem nunca notou o coração disparar de uma hora para outra? Ou, então, sentiu a pulsação do sangue no pescoço e até na cabeça? Pois é, as palpitações são mais comuns do que se pensa. Na verdade, segundo os especialistas, todo mundo, sem exceção, passou ou passará por essa experiência na vida, que tem o nome técnico de arritmia cardíaca... Mas, calma! Na maioria dos casos, o batimento do coração volta ao normal naturalmente.
Isso, porém, não significa que as palpitações devam ser ignoradas. Pelo contrário, é importante reportá-las ao médico. Principalmente os homens acima dos 30 anos, que são mais propensos a apresentar a chamada arritmia cardíaca maligna - que afeta menos de 5% da população mundial, mas é uma das principais causas de morte na atualidade -, por questões hormonais, genéticas e alimentares."O coração humano normal apresenta de 50 a 90 batimentos por minutos (bpm), quando a pessoa está em repouso.
Pulsações maiores (taquicardia) ou menores (bradicardia) do que estas caracterizam arritmia cardíaca", explica o cardiologista José Carlos Pachón, diretor do Serviço de Arritmia e Marcapasso do Hospital Edmundo Vasconcelos e do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo. "Outro tipo de arritmia é o batimento cardíaco irregular", complementa o médico, que simula com as mãos sobre a mesa a pulsação desritmada: tum, tum-tum, tum, tum-tum...O exame para avaliar a saúde do coração é rápido, indolor, não-invasivo e pode ser feito em qualquer consultório: o eletrocardiograma.
Ele registra em um papel o sinal elétrico presente em cada batimento cardíaco. "Jovens saudáveis devem fazê-lo anualmente; idosos, semestralmente; e pessoas com doenças cardíacas, até trimestralmente, conforme orientação médica", indica Pachón.No entanto, o melhor tratamento para as arritmias cardíacas é ainda a prevenção. Em outras palavras, não fumar, evitar o excesso de álcool, ingerir café e refrigerantes com moderação, abolir as drogas estimulantes e tomar cuidado com o estresse, além de não abusar de sal, açúcar e gorduras, e praticar atividade física regularmente, pelo menos três vezes por semana. Mas, para quem já apresenta o problema, existem abordagens terapêuticas que têm se mostrado eficazes no tratamento desse distúrbio.

Opções para tratar

Os médicos costumam esperar que o organismo normalize os batimentos cardíacos naturalmente, o que acontece na maioria das vezes, principalmente em adultos jovens sem doença cardíaca, quando a disritmia não incomoda. Se o problema persistir, há três alternativas. A primeira delas seria os medicamentes antiarrítmicos, que costumam ser usados em casos de taquicardia. "Mas atenção: são remédios que têm efeitos colaterais importantes e podem até provocar uma arritmia se usados incorretamente", alerta Denise Pessariol Hachuel, coordenadora do Setor de Arritmia e Monitoramento do Hospital Albert Einstein.

ONDE SURGE O DESCOMPASSO

Tudo começa no NÓ SINUSAL, chamado de marcapasso natural do coração. É desse ponto que são emitidos os impulsos elétricos que faz o músculo cardíaco se contrair e bombear sangue para todo o corpo.O NÓ fica localizado na parte superior do átrio direito do coração. Ele é uma "bateria" com capacidade para durar, em média, 90 anos. Toda irregularidade no ritmo natural do coração é chamada de ARRITMIA.

As arritmias se definem segundo a velocidade dos batimentos (freqüência cardíaca):

FREQÜÊNCIA NORMAL: 50 a 90 batimentos por minuto (bpm).

BRADICARDIA (arritmia lenta): menos de 50 bpm.

TAQUICARDIA (arritmia rápida): mais de 100 bpm.

O tipo mais grave é a FIBRILAÇÃO, quando se produzem batimentos rápidos e descoordenados.
Um outro tratamento é a chamada ablação por radiofreqüência. Um eletrodo, que é posicionado dentro do coração da pessoa, cura a taquicardia enviando sinais de rádio. "O interessante é que o indivíduo não precisa abrir o peito para a colocação do eletrodo. Ele é inserido por meio de uma microcirurgia, cujo acesso é pela perna", relata o médico José Carlos Pachón.

A última opção dos cardiologistas é o uso de um marcapasso, que é implantado sob a pele e, ao produzir estímulos elétricos cadenciados, recupera o ritmo do batimento do coração. Os aparelhos mais modernos pesam cerca de 20 gramas em média e têm validade de cinco a oito anos. A operação para colocação de um marcapasso dura, aproximadamente, duas horas e o paciente leva um corte de três centímetros no peito. O preço do dispositivo varia de R$ 5 mil a 100 mil.

E o desfibrilador?
Bom, ele somente é usado se houver risco de morte súbita - como uma parada cardíaca. Em resumo, o aparelho (instalado no peito da pessoa) emite um choque para que o coração volte a bater de forma ritmada. Nesses casos, o problema geralmente é causado por uma anormalidade dos músculos cardíacos que não conseguem bombear adequadamente o sangue para o resto do corpo.

Causas Múltiplas

As causas mais comuns de uma arritmia cardíaca em pessoas saudáveis são estresse, nicotina, álcool, cafeína e estimulantes diversos, como energéticos, descongestionantes nasais, remédios para emagrecimento e, um dos mais perigosos, a cocaína. Portadores de doença da tireóide ou síndrome metabólica, que inclui obesidade, diabetes, hipertensão e dislipidemia (colesterol ruim e triglicéride elevados), também fazem parte do chamado grupo de risco.

Por fim, há as doenças cardíacas, como infarto e doença de Chagas. A propósito, a arritmia cardíaca é uma das grandes inimigas dos atletas. O caso do jogador de futebol Paulo Sérgio Oliveira da Silva, o Serginho, do São Caetano, de São Paulo, que teve morte súbita em campo, durante uma partida em 2004, foi marcante. O atleta sofria de uma doença cardíaca que afetava o batimento de seu coração, principalmente durante a prática de atividade física. Ou seja, sua morte poderia ter sido evitada. "Se uma atividade esportiva for realizada por pessoas com graves problemas cardíacos e sem supervisão médica, ela vai oferecer mais riscos do que benefícios ao praticante", garante a cardiologista Denise Hachuel.

Testando os limites do órgão

É por sua capacidade de rastrear alguma anormalidade no músculo cardíaco que o teste ergométrico é decisivo para quem faz ou pretende fazer exercícios. Ele vai dizer se o coração da pessoa pode suportar esforço físico, em que intensidade e durante quanto tempo. Segundo os especialistas, o regime máximo que um coração deve pulsar durante a atividade é 220 bpm, menos a idade da pessoa. Ou seja, alguém de 40 anos não pode ter uma pulsação maior do que 180 bpm, ao praticar um esporte."Para medir o pulso, existem aparatos que devem ser presos ao corpo e mostram o resultado em um display.

Um dos mais comuns é aquele cinto que é colocado entre o abdômen e o peito do atleta", exemplifica o médico José Carlos Pachón. "Ou, então, a pessoa pode tomar o pulso e contar durante um minuto. Mas isso requer alguma orientação."Por outro lado, muitas pessoas têm sintomas agudos de arritmias, somente quando estão longe do consultório.
Para esses casos, existem equipamentos capazes de monitorar a freqüência cardíaca durante 24 horas. Um deles é o Holter, aparelho portátil ligado a eletrodos adesivos que armazena, em fitas cassete ou memórias eletrônicas, os sinais elétricos do coração de modo contínuo, durante um dia inteiro. É como se fosse um eletrocardiograma de 24 horas.
Outro aparelho, desenvolvido pelo próprio José Carlos Pachón, é o chamado Web-Looper. O princípio é o mesmo, a diferença é que os dados não são gravados de forma contínua. Apenas quando o indivíduo sente a pulsação, é que ele aciona o dispositivo, faz a medição dos sinais elétricos e envia pela internet uma "fotografia" cardíaca dos instantes que antecederam e sucederam o sintoma, como se fosse uma mensagem de celular.


SINTOMAS ALÉM DA PALPITAÇÃOExistem outros sinais importantes da arritmia cardíaca. Os principais são: escurecimento da vista, tonturas, desmaios, palidez, sudorese, mal-estar, dor no peito, falta de ar, intolerância aos esforços, insuficiência cardíaca e morte súbita - que, embora tenha esse nome, é reversível em até 15% dos casos, ou seja, não significa necessariamente óbito. "Estes sintomas não são exclusivos das arritmias cardíacas. Por essa razão, é importante investigá-los e só quem pode fazer isso é um médico", recomenda José Carlos Pachón, que é também diretor do Serviço de Marcapasso do Instituto Dante Pazzanese. "Não dá para dizer que uma arritmia é benigna ou maligna apenas pelo sintoma..."




Shiatsu - Massagem!!!


É uma massagem japonesa criada em fins da era Meiji (1868), a partir dos recursos de pressão e vibração da técnica japonesa do Anma, que por sua vez tem origne no Do-in chinês.

A palavra japonesa Shiatsu significa pressão ("Atsu") com os dedos ("Shi").

O Shiatsu é uma das ramificações da MTC (Medicina Tradicional Chinesa) que trabalha com pressão com os dedos (parecido com uma massagem) em cima dos canais de energia do corpo (meridianos), assim equilibrando o fluxo da energia vital ("Ki").

Também atuam neste fluxo energético o Do-in, a Acupuntura, o Anma, entre outras terapias.

O Shiatsu é extremamente recomendado contra problemas de coluna, estresse, insônia, problemas de deficiência funcional de órgãos, como problemas de rim, problemas com evacuação e até mesmo uma simples queimação de estômago, problemas psicossomáticos como depressão, baixa auto-estima, e um infinidade de outras coisas.

SERÁ QUE VAI CHOVER???

"Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
- Será que vai chover hoje?
Se você responder "com certeza"... a sua área é Vendas:
O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... então a sua área é Marketing:
O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder "sim, há uma boa probabilidade"... você é da área de Engenharia:
O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for "depende"... você nasceu para Recursos Humanos:
Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"... você é da área de Contabilidade:
O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas":
Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder "não sei"... há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando à diretoria da empresa.
De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação. "Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão. Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa. Por quê? Eu sinceramente "não sei".

(Antonio Ermírio de Moraes - Revista Exame)

SER FELIZ OU TER RAZÃO!!!

Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho que ela conferiu no mapa antes de sair. Ele dirige o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem a certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber:
- Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais.
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.
MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência:
"Quero ser feliz ou ter razão?"
Pensem nisso e sejam felizes !!!
E outro pensamento parecido diz o seguinte (melhor ainda) :
"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

13 de mai. de 2007

Energia o dia todo!

Ligue-se e vença o cansaço de manhã, de tarde e à noite!

Dá pra saber de longe: todo dia você fica sem gás, perde o ânimo ou tem aquele sono mortal mais ou menos nos mesmos horários. Como sabemos disso? Porque acontece com todo mundo. Funciona como um relógio, porque, de fato, é um mecanismo semelhante que está na raiz do problema. “Temos um relógio interno que controla o nosso sono. É ele que faz com que sejamos seres diurnos”, explica Benito Damasceno, neurologista e neuropsicólogo da universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Quando esse cronômetro está fora de compasso, sentimos sono na hora errada, perdemos a concentração e a energia para as tarefas do dia-a-dia. “Nosso estado de alerta, concentração e vigília é controlado por uma série de áreas do cérebro. E o rendimento dele tem interação com o resto do organismo”, diz Damasceno.
O que quer dizer que vários fatores podem influenciar nosso ritmo. Mas também que há várias formas de atacar o problema. Falamos de todas elas detalhadamente nestas páginas e oferecemos uma maneira rápida de resolver – ou pelo menos de contornar – a questão em cada uma das quedas de vigor. Considere resolvida sua crise de energia.

7H
Aquela névoa matinal
Se há um horário em que você deveria se sentir alerta e cheio de energia seria depois de oito horas de descanso, certo? Mas, pelo contrário, sua mente parece um mingau. Por quê? A culpa é de um fenômeno chamado inércia do sono. Quando você acaba de acordar, as partes do cérebro associadas à consciência – o tálamo e o tronco cerebral – começam imediatamente a disparar. Mas o córtex, que cuida da solução de problemas e dos pensamentos complexos, é como um motor velho– precisa de tempo para esquentar.
“A inércia do sono pode durar até duas horas, mas é mais grave nos primeiros dez minutos da vigília”, diz Kenneth Wright, professor assistente de fisiologia integrativa da Universidade do Colorado (EUA). Wright e seus colegas descobriram até que ponto ela é grave em um novo estudo que mostra que a diminuição de capacidade mental causada pela inércia do sono é parecida com a de uma bebedeira.
Além disso, o fato de que você também está com o tanque de combustível quase vazio contribui para o seu estado de confusão.“O cérebro não armazena glicose, como os músculos e o fígado, porexemplo. Então ele precisa de um abastecimento contínuo pelo sangue para funcionar de forma ideal”, diz Damasceno.
Abasteça-se. Sua refeição matinal deve ser uma tigela de cereais, aveia e leite desnatado. Pesquisadores da Universidade Tufts (EUA) descobriram recentemente que as pessoas que comem um pacote de aveia instantânea “batizada” com uma xícara de leite recebem uma infusão regular de glicose, o que aumenta o estado de alerta durante toda a manhã e melhora a capacidade de processar informação.
Se você ainda não costuma dar um tranco em você mesmo com café, é bom começar: um estudo da Universidade da Pensilvânia (EUA) mostra que uma dose de cafeína pode combater a inércia do sono. Só não permita que o café com leite substitua uma refeição de verdade. “Isso mascara o açúcar baixo no sangue, ao estimular temporariamente o cérebro”, diz Dan Benardot, nutricionista e professor de nutrição da Universidade Estadual da Geórgia (EUA). “Mas, na verdade, você não fez nada para satisfazer sua necessidade de energia.”
13H
A moleza do horário de almoço
Se a base de seu almoço típico são carboidratos à la amido, você já experimentou a sensação de cérebro vazio do começo da tarde. Isso acontece porque uma refeição com muitos carboidratos é a forma mais garantida de fazer com que seus níveis de insulina disparem de repente – e sua capacidade de concentração desabe.
“Como reação ao alto nível de insulina, o excesso de açúcar é retirado rapidamente de seu sangue”, diz Benardot. “A concentração exige uma queimaintensa de glicose pelo cérebro. Se ele fica sem esse combustível, sua concentração começa a falhar”, explica Damasceno.
Misture. Caso você não consiga (ou não queira) limitar o consumo de carboidratos no almoço, há uma saída: “Equilibrando sua refeição com proteínas ou fibras, você desacelera a digestão e faz o açúcar chegar ao sangue gradualmente, diminuindo a descarga de insulina”, diz Heloísa Guarita, nutricionista da RGNutri, em São Paulo, e consultora da Men’s Health. “Quando você for comer um prato de macarrão, opte pelo molho à bolonhesa ou outro que acompanhe legumes, como o chop suey”, diz Heloísa. “Essa mistura faz a absorção para a corrente sangüínea acontecer num ritmo mais demorado e contínuo.” Se não der para evitar a bomba de amido, coma uvas ou maçã na sobremesa. A fibra das frutas também ajuda a estabilizar o açúcar no sangue.

15H
O colapso da tarde
Lá no fundo, você é um homem em conflito. Por um lado, existe seu relógio biológico, também conhecido como relógio circadiano, que luta para manter você acordado até a hora de dormir. Do outro, existe o sistema homeostático, que tenta fazer você dormir. Todos os dias, mais ou menos entre 14 e 16 horas, o sistema homeostático tenta nocautear você. “Achamos que a queda no estado de alerta durante a tarde ocorre porque o ímpeto do relógio circadiano para mantê-lo acordado ainda não é suficientemente forte para anular sua vontade de cair numa cama causada pelo fato de você estar acordado metade do dia”, diz Wright.
Exponha-se. Dê uma injeção de luz do sol em você mesmo. Os raios solares dão um impulso a seu relógio circadiano que deve resolver o colapso da tarde – desde que você faça as coisas na hora certa. “A chave é a exposição adequada à luz do sol muito rapidamente, depois que você acorda pela manhã”, diz Michael Terman, professor de psicologia clínica do Centro Médico da Universidade de Columbia (EUA). “À medida que o tempo passa e o meio-dia se aproxima, a mesma quantidade de exposição à luz não afeta nem um pouco seu relógio circadiano.”
Prefira subir umas escadas durante atarde: pesquisadores britânicos descobriram recentemente que quando as pessoas se exercitam durante a jornada de trabalho – independentemente da duração ou intensidade do movimento – elas têm menor probabilidade de sentir fadiga, e isso se traduz numa melhora de 15% no desempenho profissional.

18H
A pane pré-malhação
No começo da noite vem aquela crise: você sabe que malhar vai deixá-lo cheio de energia, mas não tem a energia para malhar. Geralmente porque você se esqueceu de uma coisa decisiva: comer. “Quando você malha, usa primeiro a glicose que está armazenada nos músculos. Depois, você a retira da circulação. Se você estiver há muito tempo em jejum, a concentração dela no sangue estará muito baixa”, diz Heloísa.
Faça um lanche. Programe uma parada para comer cerca de uma hora e meia antes de malhar. A minirrefeição ideal tem 250 calorias e consiste de 25 a 35 gramas de carboidratos, de 10 a 15 gramas de proteína e até 5 gramas de gordura.
Um sanduíche de queijo branco, por exemplo, preenche perfeitamente essa receita. Daí, antes de começar, tome uma garrafinha de bebida esportiva (popularmente conhecida como energética). “Ela é ideal porque tem glicose pronta para ser absorvida.” Isso vai provocar uma alta rápida no nível de açúcar no sangue, e você terá energia imediata. E ainda evita a desidratação, outra possível causa da fadiga. “Elas oferecem uma quantidade balanceada de eletrólitos. Mas não é preciso mais que 300 mililitros”, diz Heloísa.

20H
O torpor do horário nobre
Não há nenhuma razão bioquímica complicada para você estar cansado nesta hora – afinal, você trabalhou o dia todo! Mas é cedo e, mesmo que você não tenha nada para fazer, dormir agora vai detonar seu relógio biológico e deixar você ainda mais cansado no dia seguinte. “Ir para a cama mais cedo do que você costuma vai acabar com seus ritmos, enquanto a regularidade pode contribuir para fazer você se sentir alerta durante o dia”, diz o médico Philip Gehrman, professor assistente de psicologia da Universidade de Ciências da Filadélfia (EUA).
Mexa-se. Para começar, não se jogue no sofá. “A sonolência fica mais evidente quando nos colocamos em posições que conduzem ao sono, como deitado”, diz Wright. Em vez de ligar a TV, escolha um CD para ouvir. “Para aumentar a percepção de energia, ouça uma música que você goste e use-a para mantê-lo em atividade”, diz Andrea Scheve, do Programa de Terapia Musical do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh (EUA). “Pensar em alguma atividade ouvindo música já aumenta sua energia”, conclui Scheve. O que você vai fazer com ela depende de você, mas se você tem alguém com quem gastá-la, esta pode ser a hora perfeita para ir para a cama.

Fonte: Menshealth - Abril

10 de mai. de 2007

Inteligência vs. dinheiro

Os dois assuntos acima não estão necessariamente ligados. O QI alto não é sinônimo de riqueza!
por Rogério Tuma


Hoje em dia, estudamos os parâmetros de inteligência como um fator importante para comparar seres humanos. Pode parecer verdade que indivíduos mais inteligentes serão melhores como empregados, patrões, seres humanos. Mas isso é um engano. Nem sequer chegamos perto de uma leve noção de sua personalidade e do sucesso que terão como profissionais na idade adulta.

Nós sabemos que o quociente de inteligência é um índice que mede a capacidade intelectual geral das pessoas e está diretamente ligado à eficiência nos testes escolares e concursos. Seu valor é um porcentual comparado com a faixa etária do indivíduo avaliado. O valor 100 é o número médio de acertos da população analisada naquela faixa etária. Uma banda de valores normais fica entre 90 e 110.

Seu valor isolado é pequeno, porém, é um dos testes mais utilizados para comparação de seres humanos. Agora sabemos que isso nada tem a ver com o sucesso.
Jay Zagorsky, do Centro de Estudos de Recursos Humanos da Universidade do Estado de Ohio, é o autor de um artigo publicado na revista Intelligence na edição de maio/junho que mostra que o QI não é um fator determinante de sucesso material.
Segundo o autor, que avaliou mais de 7,4 mil pessoas anualmente, desde 1979, “você não precisa ser esperto para ficar rico”.
Os investigadores aplicaram um teste de inteligência desenvolvido pelas Forças Armadas americanas que avaliam a aptidão intelectual geral. Também tiveram seu salário e índices de riqueza anualmente computados.
Após anos de acompanhamento, o autor chegou a conclusões extremamente interessantes. Pessoas com o QI um pouco abaixo da média tinham o mesmo sucesso material que aqueles com QI maior.
Diz o pesquisador: “Encontrei um número bastante significativo de pessoas extremamente inteligentes que acabaram passando por dificuldades financeiras”.
“As pessoas não ficam ricas só porque são inteligentes”, afirma o autor. “Seu QI não tem nenhuma relação com sua riqueza, e ser muito esperto não o protege de dificuldades financeiras”, estabelece Zagorsky.
Porém, o estudo mostra que o salário está diretamente relacionado ao QI. A cada ponto a mais de QI o salário sobe entre 400 e 1.200 reais por ano. Isso quer dizer que, nos Estados Unidos, um indivíduo com QI de 130 – apenas 2% da população atinge esse nível de genialidade – recebe até 3 mil reais por mês a mais que seu par com um QI de 100, isto é, um indivíduo na média de inteligência.
Quando avaliou o patrimônio global dos indivíduos, o cientista notou que não havia nenhuma diferença entre um superinteligente e um indivíduo até com QI de 90, isto é, abaixo da média. O cientista está agora terminando um estudo que pode explicar por que as pessoas inteligentes poupam menos.
O estudo também mostrou que os espertos não estão imunes a gastar mais do que podem, 6% dos gênios estouram o limite do cartão e 11% deles se esquecem de pagá-lo. Os menos dotados, isto é, com QI abaixo de 75, têm comportamento semelhante ao dos gênios. Os indivíduos com inteligência na média são os que mais estouram o limite do cartão. Perto de 12% deles gastam mais do que podem.
Para Zagorsky, a lição é simples de aprender: “Inteligência não é um fator para explicar riqueza, pois alguns com inteligência baixa podem nem perceber sua deficiência e os que são gênios podem não notar essa vantagem e, portanto, não fazer uso disso na sua profissão”.

5 de mai. de 2007

O peso da mão humana sobre o clima da Terra!!!


Se ainda havia alguma dúvida, ela acaba de ser enterrada.
Mas a confirmação está longe de ser uma boa notícia. O mais novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), cuja primeira parte foi divulgada nesta sexta-feira (02), em Paris, não deixa dúvidas: o clima do planeta está mudando – e a culpa é do homem.
O relatório, dividido em quatro volumes com um total de 1,6 mil páginas, levou seis anos para ser feito e contou com a participação de mais de 2,5 mil pesquisadores de 130 países. Em poucas palavras: é o trabalho mais sério e importante já feito sobre o assunto. Deve deixar muitos políticos no mínimo constrangidos, a começar por George W. Bush, presidente do país que é o primeiro poluidor mundial e que tem se oposto a iniciativas como o protocolo de Kyoto.
De acordo com o documento, o aquecimento global está se acelerando, motivado especialmente pela queima descontrolada de combustíveis fósseis. A temperatura média global subiu cerca de 0,7º C entre 1901 e 2005. Os dois anos mais quentes registrados até hoje foram 1998 e 2005. Mas a situação pode piorar muito. Na estimativa mais otimista, o aumento da temperatura ficará entre 1,8 e 4,0 graus no século 21.
O relatório do IPCC diz haver 90 por cento de probabilidade que atividades humanas são a causa da maior parte do aquecimento nas últimas décadas.Segundo o texto, a mudança climática, que muitos cientistas diziam esperar para daqui a algumas décadas, já começou. O fenômeno pode ser observado, por exemplo, no derretimento de geleiras e na diminuição da calota polar do Oceano Glacial Ártico.
Entre as conseqüências da mudança climática estão a alteração nos padrões de chuva, com secas e tempestades violentas, e níveis mais elevados nos mares.Segundo cientistas que participaram da produção do relatório, os resultados apresentam o retrato mais nítido de que a poluição promovida pelo homem na forma de gases estufa (como dióxido de carbono, metano, hidrofluorcarbonos, perfluorcarbonos e hexafluoreto de enxofre) tem um papel fundamental no aquecimento global.“Estamos vendo – e não prevendo – os efeitos do aquecimento global em uma escala e em formas que não eram observáveis anteriormente”, disse Gabriele Hegerl, professora da Universidade de Duke e uma das principais autoras do capítulo dedicado às causas da mudança climática.“Quando olhamos para as alterações em temperatura, circulação e aquecimento nos oceanos, para a redução de gelo no Ártico e para o derretimento de geleiras, vemos um retrato muito claro do papel das causas externas, particularmente dos gases estufa. Estamos mais certos de que as mudanças climáticas atuais não estão ligadas a variações naturais”, disse Gabriele em comunicado da Universidade de Duke.
A equipe coordenada pela cientista e por Francis Zwiers, do Centro Canadense de Modelagem e Análise Climática, analisou dados colhidos por satélites e instrumentos de medição em terra e mares, além de reconstruções feitas em computador que cobriram os últimos mil anos. Ao comparar as observações com as modelagens, os pesquisadores conseguiram identificar que influências externas eram mais importantes.“Por meio da análise dos padrões de mudanças nas temperaturas no século 20, pudemos identificar diferenças entre as alterações promovidas por gases estufa, por aerossóis produzidos pelo homem, por variações na radiação solar ou por grandes erupções vulcânicas”, explicou Gabriele.
Síntese em novembroCriado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o IPCC é a mais alta autoridade científica sobre aquecimento global. O painel costuma lançar relatórios a cada cinco ou seis anos, que causam grande impacto em todo o mundo. O texto atual corresponde ao quarto relatório.Com sede em Genebra, na Suíça, o IPCC tem três grupos de trabalho, formados por especialistas nomeados por governos e organizações internacionais, que analisaram nos últimos seis anos milhares de pesquisas feitas em todo o mundo.
O primeiro grupo, cujo relatório foi divulgado agora, tem o objetivo de atualizar o conhecimento a respeito das mudanças climáticas e apontar evidências físicas dessa alteração no planeta. O segundo grupo analisa possíveis impactos da mudança climática e divulgará suas conclusões no volume a ser apresentado em abril.O terceiro grupo examina iniciativas de redução da poluição e adaptações à mudança climática. Deve anunciar seus resultados no início de maio. Em novembro, o processo será completado com uma reunião na Espanha, quando será divulgado o volume com o relatório final.


Mais informações sobre o relatório: http://www.ipcc.ch